"O logo é o ponto de entrada da marca." - Milton Glaser
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Quando iniciei os rabiscos da marca do Quarto, eu não tinha o conhecimento de hoje, talvez o material mais profundo que tinha fresco na mente era o documentário do Wollner, que na época eu assisti umas 5x.
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O que eu mais tirei daquele documentário foi o fato de uma marca precisar ser inteligente, o que significa. Quando ele mostra o desdobramento da marca Klabin, mano, foi uma explosão na minha cabeça.
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'Putz, preciso disso!!!"
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Logo então comecei a pensar na minha marca.
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Eu precisava de uma lâmpada, pois o que eu tinha em mente sobre aquele objeto eu não tinha visto em nenhuma outra.
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Pra mim, o conceito da lâmpada, além dos clichês de ideia e criatividade (ignorei totalmente isso na época) é te fazer enxergar algo que você não vê.
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Ao entrar num lugar escuro sem ideia de pra onde ir, a primeira coisa, mesmo que não tenha, é tentar achar uma lâmpada, ou seja, o Quarto foi criado para ser a sua primeira opção para te fazer enxergar algo que você não vê.
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Te mostrar em um post, foto, símbolo, marca ou identidade tudo o que você não enxerga. (pega o exemplo do post da Eletrolux, são sabemos se é realmente aquilo, mas o Quarto te fez enxergar algo que você não via).
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Conversando com alguns amigos, o assunto do quanto ser bastante plagiado/copiado veio a tona e logo falamos da força da marca do Quarto.
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Além do significado original, hoje o Quarto (aqui me refiro diretamente as mídias sociais) é um lugar divertido, calmo, tranquilo e que você gostaria de passar horas. Não seria assim com o seu quarto aí na sua casa?
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O significado evolui à medida que a empresa/projeto cresce e até pode se distanciar na proposta original, mas o logo será sempre o lembrete mais visível do que a marca representa.
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Ora, ainda somos uma lâmpada!
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Este post contém trechos do livro Design de Identidade da Marca, @alinawheeler
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